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Filme - Memórias Póstumas de Brás Cubas

11 março 2015

Título original: Memórias Póstumas de Brás Cubas
Ano: 2001
Diretor: André Klotzel
Gênero: Comédia, drama, nacional
Duração: 1h41min

Após ter morrido, em pleno ano de 1869, Brás Cubas (Reginaldo Faria) decide por narrar sua história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida, a fim de se distrair na eternidade. A partir de então ele relembra de amigos como Quincas Borba (Marcos Caruso), de sua displicente formação acadêmica em Portugal, dos amores de sua vida e ainda do privilégio que teve de nunca ter precisado trabalhar em sua vida.


Diferente. Essa é a palavra para descrever Memórias Póstumas. Como muitas pessoas, vi o filme para escola, e confesso que estava encarando a experiência imaginando como seria chato. Ao contrário de outros autores clássicos nacionais, Machado nunca me conquistou. E como o filme é baseado em sua obra, tirei conclusões precipitadas.
Aos que não conhecem, Memórias Póstumas é narrado por Brás Cubas o personagem principal e nosso "defunto autor". Ele acaba de falecer, mas em "espírito" narra a história de sua vida, mais precisamente os fatos importantes de sua vida. Passamos por sua infância, adolescência e fase adulta. Um dos grandes focos do filme é a paixão de Brás e Virgília.
"[...]eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor[...]."
Uma característica bem marcante do filme é que ele não ocorre em ordem cronológica. Começamos por sua morte, vamos a infância, temos pausas, comentários, entre outras coisas. De forma surpreendente me vi rindo com algumas passagens do filme, principalmente por conta da repetição de certas frases. E até mesmo consegui torcer por Virgília e Brás.
"Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?"
O longa prendeu minha atenção e foi surpreendentemente bom. Não é espetacular. Mas superou minhas expectativas em vários aspectos. Se o livro seguir o mesmo padrão, talvez Machado de Assis não seja tão enfadonho quanto eu achava.

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