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A Menina Mais Fria de Coldtown - Holly Black

28 julho 2015

Título original: The Coldest Girl In Coldtown
Autora: Holly Black
Editora: Novo Conceito
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No mundo de Tana existem cidades rodeadas por muros são as Coldtowns. Nelas, monstros que vivem no isolamento e seres humanos ocupam o mesmo espaço, em um decadente e sangrento embate entre predadores e presas. Depois que você ultrapassa os portões de uma Coldtown, nunca mais consegue sair.
Em uma manhã, depois de uma festa banal, Tana acorda rodeada por cadáveres. Os outros sobreviventes do massacre são o seu insuportavelmente doce ex-namorado que foi infectado e que, portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrível. Atormentada e determinada, Tana entra em uma corrida contra o relógio para salvar o seu pequeno grupo com o único recurso que ela conhece: atravessando o coração perverso e luxuoso da própria Coldtown.
A Menina Mais Fria de Coldtown, da aclamada Holly Black, é uma história única sobre fúria e vingança, culpa e horror, amor e ódio.



Diferente. Essa é a primeira palavra que me vem a cabeça ao pensar em A Menina Mais Fria de Coldtown. Esse, definitivamente, não é um clichê sobre vampiros. Ah, e só para lembrar, esse livro faz parte da minha TBR para a Maratona Literária de Inverno do Geek Freak.
A Menina Mais Fria de Coldtown começa num pós-festa. Tana, nossa personagem principal, acorda numa banheira e lembra vagamente da noite passada, isso por ter bebido muito. Mas ao chegar à cozinha ela percebe: todos estão mortos. Uma simples janela aberta e vampiros invadem uma festa. Ao tentar encontrar seu celular para ligar para a polícia, Tana encontra duas pessoas vivas, seu adorável ex-namorado, Aidan, que agora está infectado, e um misterioso vampiro, Gavriel. E esse trio parte com um único objetivo, chegar à Coldtown.
No mundo de Tana vampiros são completamente reais. O vampirismo é tratado como uma praga. E as primeiras cidades infectadas se tornaram as Coldtowns: cidades muradas e protegidas pelo exército onde vampiros, infectados e pessoas comuns vivem. Os vampiros são sedutores, têm seus próprios programas, são famosos e desejados. 
Eu adorei A Menina Mais Fria de Coldtown, foi uma leitura tão leve e tão fluída que nem percebi quando acabou. Só acho que peca um pouco no fim, queria que não tivesse parado ali :( A maioria dos personagens é construída incrivelmente, desde Tana, Aidan e Gavriel até personagens secundários como Valentina e James. E algo que achei super incrível foi a naturalidade em adicionar personagens LGBTT à história. Aidan é bissexual e Valentina transsexual. Adorei como em ambos os casos a sexualidade deles foi algo que complementou o personagem. E não podemos esquecer do romance. Oh, boy! Gavriel me conquistou fácil, fácil.
— Eu não tive um dia muito bom. Acho que ainda posso estar de ressaca, e todo mundo está morto e minha root beer já era.
De forma horripilante, ela sentiu os olhos arderem com lágrimas repentinas.
Ele curvou-se para baixo e pegou Aidan, jogando-o por cima de um dos ombros.
— Vamos arrumar um outro dia para você — disse Gavriel, com uma sinceridade tão estranha que ela teve que sorrir.
Os momentos e descobertas finais foram sensacionais. A forma com que cada ato, cada frase sem sentido se encaixou foi incrível. Espero muito que haja uma continuação pois, claramente, o fim dá abertura para algo. Se você está atrás de um romance e uma história de vampiros bem rápida, A Menina Mais Fria de Coldtown é o que você procura.

P.s.: Esse foi um dos livros lidos na Maratona Literária de Inverno, confira a lista completa aqui.

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