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É melhor não saber - Chevy Stevens

20 outubro 2013

Título original: Never Knowing
Autora: Chevy Stevens
Editora: Arqueiro
Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada. Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer. Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar. Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha. É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.

Boa tarde pessoal, tudo bem? Estamos tentando voltar a rotina do blog, por isso as coisas podem estar um
pouquinho confusas, mas logo logo estará tudo certo. Agora, vamos a resenha.
É melhor não saber foi um livro um tanto lento, acho que a autora enrolou muito no começo, mas a partir daí o livro só foi melhorando. O livro tem um enredo um tanto não convencional. Quem imaginaria que quando procurasse seus pais verdadeiros Sara teria o choque de descobrir que era filha de um serial killer? E o pior que ele continua à solta e matando? É assim que a vida dela vira de cabeça para baixo.
Sara está prestes a se casar e tem uma pequena filha chamada Ally. Ela foi adotada ainda bebê e sempre se sentiu como se não fizesse parte dali. Agora, com o casamento chegando, Sara decidi procurar seus pais biológicos. Assim ela acaba encontrando Julia, sua verdadeira mãe. Porém Julia quer distância de sua filha, e Sara não entende isso, até que ela acaba descobrindo: Sara na verdade foi fruto de estupro feito pelo Assassino do Acampamento. Julia foi a única de suas vítimas que sobreviveu.
Pouco depois de descobrir que é filha de um serial killer as notícias saem na Internet e ela começa a receber várias telefones de pessoas desconhecidas tentando assustá-la. Até que um dia, um telefone não parece brincadeira, ela contata a polícia e acaba descobrindo, quem ligou realmente era o seu pai, John.
É a partir daí que o livro se torna realmente interessante, e a vida de Sara vira uma loucura. A polícia quer a ajuda dela para pegar John. E assim, ela se torna uma isca, tentando que atender todos os telefonemas, estar disponível sempre, e tentar ao máximo descobrir coisas pessoais sobre ele para que possam achá-lo. A vida dela se torna extremamente estressante, tendo que guardar esse segredo de todos, até mesmo sua família. O único que sabe, é seu futuro marido, Evan, porém este passa muito tempo fora por causa de seu emprego.
O livro além de ter uma história não convencional, tem um jeito de contá-la de modo diferente, cada capítulo é uma sessão com a terapeuta de Sara. A personagem principal, às vezes faz umas burradas, e muitas vezes faz com que ficamos com raiva dela, mas no fim, é compreensível tudo o que ela fez. [SPOILER] Nunca achei que John fosse machucá-la, o que fez com que eu tivesse raiva dela no fim, por ter feito o que fez. [FIM DO SPOILER]. Particularmente, eu prefiro a capa estrangeira. Embora tenha gostado da nacional, a outra parece lembrar mais da história.
Bom, é só isso, até o Recomendo
P.s.: Esse foi um dos livros que comprei na Bienal.


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