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Estihaça-me: Fragmenta-me - Tahereh Mafi

24 fevereiro 2015

Título original: Fracture me
Autora: Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Neste eletrizante conto da trilogia Estilhaça-me, descubra o que aconteceu com os rebeldes do Ponto Ômega após lutarem contra o Reestabelecimento. Fragmenta-me é contado do ponto de vista de Adam, respondendo as principais dúvidas dos leitores após grande final de Liberta-me. Enquanto o Ponto Ômega prepara para lançar um ataque-surpresa contra os soldados do Reestabelecimento a postos no Setor 45, o foco de Adam está bem longe do campo de batalha. Ele está se recuperando do rompimento com Juliette, apavorado pela vida do seu melhor amigo e preocupado como sempre com a segurança do seu irmão James. E justo quando Adam começa a pensar se aquela vida é mesmo para ele, o alarme soa. É hora de começar a guerra. No campo de batalha, é como se tudo estivesse a seu favor – mas derrubar Warner, que Adam descobriu recentemente ser seu meio-irmão, não é fácil. O Reestabelecimento não tolera rebeliões, e por isso fará qualquer coisa para massacrar a resistência... inclusive matar a todos que são importantes para Adam. Fragmenta-me prepara o leitor para as emoções de Incendeia-me, o explosivo final da série distópica de Tahereh Mafi.

Essa resenha contém spoilers dos livros anteriores: Estilhaça-me, Destrua-me e Liberta-me

Após esse conto, estou mais certa do que nunca da minha escolha, o Warner é muito, muito melhor que o Adam. Fragmenta-me acontece paralelamente ao sequestro de Juliette e tudo que se sucede lá, inclusive sua quase morte. Mostra os acontecimentos com os membros do Ponto Ômega durante a batalha, até o anúncio da "morte" de Juliette.

Durante a leitura, eu fui criando um ódio horrível pelo Adam. Eu fiquei com raiva do meu ódio (se isso fizer sentido para vocês), não entendo como aquele garoto doce de Estilhaça-me se transformou no babaca que vemos em Fragmenta-me. Mesmo tendo mudado de Team após Destrua-me, eu não sentia raiva do Adam, só sentia que o Warner era melhor. Era só isso, simplesmente isso. Porém, nesse conto, o Adam é um completo idiota. Ele é idiota até mesmo com o seu irmãozinho, James.
"James tenta me socar através do cobertor. Eu pego ele e o lanço sobre meus braços e ele grita, suas pernas chutando descontroladamente.– Você é tão mau, – ele chora, se contorcendo no meu aperto. – se Kenji estivesse aqui, ele nunca deixaria v – [...]"

Embora o personagem seja ruim, a escrita de Tahereh (não surpreendentemente) continua incrível. A história flui maravilhosamente, e complementa perfeitamente o que é contado em Liberta-me.

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