Slide

Filme - Maria Antonieta

31 julho 2013

Título original:  Marie Antoinette
Ano: 2006
Diretora: Sofia Coppola
Duração: 2h2min
Gênero: Histórico, drama e biografia

princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir. 

Marie Antoinette sem dúvida é meu filme favorito desse gênero. Para os leigos é um filme bem mulherzinha. Mas para quem estudou a Revolução Francesa sabe que Maria Antonieta foi uma grande figura histórica. Ao nascer, Maria era arquiduquesa da Áustria, aos 14 tornou-se delfina da França e aos 18, rainha.
O filme retrata a ascensão e depois o declínio da famosa rainha e é assim que será dividida minha resenha de hoje.

Ascensão

Como já disse acima, Maria era arquiduquesa da Áustria, muito nova, aos 14 anos foi mandada a França para se casar com o delfim, Luís Augusto. O casamento não foi por amor, foi apenas uma jogada política feita pela mãe dela, para acabar com o desentendimento secular entre a França e a Áustria. Era odiada pela corte, que a chamavam de  L'Autre-chienne (um jogo de palavras em francês, em que autrichienne significava mulher austríaca, e autre-chienne significava a outra cadela). O casamento não foi consumado na noite do próprio, o que causou grande rebuliço por todo o castelo. 
O tempo passava e o casamento não se consumava, de acordo com o filme, quem rejeitava o acontecimento era o delfim, e não Maria. Até que a mulher do irmão de Luís teve um bebê, o que foi bastante humilhante para Maria. Todos falavam mal dela pela suas costas, até o mesmo os criados, que diziam que ela era estéril.
Ela acaba fazendo amigos e inimigos na corte e fora dela. Não vou contar mais, se não perde a graça. Poucos anos depois o rei morre, o que faz com que mesmo sendo muito jovens Luís e Maria se tornem rei e rainha. 

Declínio


É ai que o declínio de Maria começa. Ela dá imensas festas e gasta bastante, principalmente em joias e jogos, coisa que desagrada o povo e torna a ideia da revolução cada vez mais interessante. Para se ter ideia, certo mês Maria conseguiu gastar mais de 50 mil francos, isso de acordo com o filme. Com muitas idas a Paris, festas quase todas as noites e a jogatina o povo começa a se revoltar. A gota d'água foi a atribuição a famosa frase: "Se não tem pão, que comam brioche.". E assim a revolução explode, e mesmo assim, Maria não abandona o marido. O filme só retrata até a saída deles de Versalhes e por isso, embora a maioria de vocês deve saber, eu não vou contar o que acontece.
- Isa

Nenhum comentário:

Postar um comentário