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Estilhaça-me: Incendeia-me - Tahereh Mafi

26 fevereiro 2015

Título original: Ignite me
Autora: Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
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O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado. Juliette foi a única que restou no caminho d'O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá. Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira.



Essa resenha contém spoilers dos livros anteriores: Estilhaça-me, Destrua-me, Liberta-me e Fragmenta-me.

Eu tenho tantos elogios à Incendeia-me, que nem sei por onde começar. Tahereh com seu jeito poético de escrever vem sendo incrível desde o primeiro livro, e finalizou o último de forma espetacular.
Incendeia-me começa pouco depois do término de Liberta-me, em que Warner salva a vida de Juliette. Eles estão escondidos no pior pesadelo de Juliette: a base do Setor 45. Warner lhe dá a terrível notícia de que o Ponto Ômega foi bombardeado e é provável que todos estejam mortos, inclusive Kenji, Adam e James. Porém, para quem leu Fragmenta-me, sabe que na verdade eles e mais alguns estão vivos e escondidos. Juliette implora para Warner levá-la até lá para que ela possa ver com os próprios olhos. Lá ela encontra Kenji, vivo e falante, e após encontrar e conversar com os outros sobreviventes, eles decidem se rebelar contra O Restabelecimento, e consequentemente, contra Anderson. Todos decidem se rebelar, exceto Adam.

Esse último volume da saga foca, basicamente, na rebelião e na evolução da relação entre Warner e Juliette. E para mim que sou Team Warner, foi maravilhoso. Além de que, com a rebelião, temos toda a preparação de Juliette para a guerra. Incluindo, maior controle de seus poderes.
Acredito que de todas as sagas que já li, Juliette ganha o prêmio de maior evolução entre todos os personagens. Ela não é mais aquela garota frágil de Estilhaça-me, agora ela é a líder dos rebeldes e uma lutadora. A evolução é tão grande, que é palpável até mesmo para os personagens. 
"— Diga onde você está ficando — falo para ele — e se recomponha. Você não pode desmoronar agora.
Kenji fica em silêncio por um instante. — Ei, hum, me desculpe por incomodá-la, mas estou procurando uma amiga minha — ele diz. — Você a viu? Ela é uma coisinha pequena, chora muito, passa muito tempo com os seus sentimentos..."

O livro foi incrível da primeira à última página. Se eu usasse marca-texto nos meus trechos favoritos, o livro inteiro estaria marcado. Tudo foi impecável. Cada um dos acontecimentos. Eu aplaudo de pé o trabalho da Tahereh. Vou sentir muita falta desses personagens. Mas nada dura para sempre, não é?

Um comentário:

  1. Ah, Incendeia-me <3
    Ah, a escrita da Tahereh <3
    AH, WARNER <3 <3 <3
    ASKFAGBASGUOBASGUOBASGUOBGASUOBAGUO que saudades absurdas que eu tô desses livros, dios mio! Li no lançamento, então acabou e eu fiquei com aquela sensação de 'e agora?'. Ela persiste até hoje, be strong.
    Achei esse fechamento da trilogia uma das melhores coisas da vida. Estilhaça-me não é só uma das minhas distopias favoritas como teve um dos meus finais favoritos, pra sempre. O jeito como a Tahereh evoluiu os personagens e a amarrou a trama e deixou aquele gostinho de quero mais, apesar de não ter mais! Eu amo tanto essa mulher, preciso de mais livros dela ç____ç
    Adorei a resenha, flor! Excelente texto *-*

    Beijos,
    Denise Flaibam.
    http://blogsomaisum.blogspot.com.br/

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